21 de mar. de 2011

DÍZIMOS E OFERTAS


2Coríntios 9.7 “Cada um contribua conforme determinou em seu coração, não com tristeza ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria". 


Um antigo pastor costumava dizer que o bolso é a última coisa que se converte na vida do crente.
Infelizmente a compreensão dos crentes para tema tão precioso da Palavra de Deus tem sido muito baixa ou quase inexistente.
Nós nos convertemos, mas insistimos em querer continuar a viver na forma do mundo quanto ao tema financeiro, ao invés de passarmos a viver na forma de Deus.
Contribuir não é algo que se deva fazer com tristeza ou pensando no que você poderia gastar aquele dinheiro se não contribuísse. Ofertar a Deus é graça. É graça mesmo. É uma oportunidade muito especial na vida do crente, mas infelizmente, para a grande maioria, a compreensão deste tema está na forma do mundo, pois os que contribuem, não entendem o que estão fazendo, por exemplo:


– Os que contribuem por medo ou para agradar ao pastor;
– Os que quitam o carnê do Reino como quem paga a conta de luz, água, etc;
– Os que têm medo de terem o seu nome anotado no SPC do céu;
– Os que pagam o dízimo como se fosse uma “mensalidade”.


Precisamos entender que Deus determinou o dízimo (10%) como um critério de referência mínima, por causa da dureza de nossos corações, pois antes disso Ele nos diz que a Ele tudo pertence (Sl 24.1) e que a nós compete a responsabilidade e o privilégio de sermos mordomos de tudo o que temos e somos.


É por falta desta compreensão que muitos crentes “pagam” o dízimo, “quitam” o dízimo, “liquidam” o dízimo (e a grande maioria nem isso faz) ao invés de contribuírem para a causa do Reino de Deus no exclusivo contexto da graça.


A maioria das pessoas que contribuem para a obra do Senhor, ainda contribui por medo de Deus. Ou então o faz na estreita medida do dízimo. Porque Malaquias chama de ladrão àquele que não contribui, então resolve quitar o seu carnê do Reino (Ml 3.8 e 9). Quem age assim, ainda não passou da Antiga Aliança para a Nova, ainda não pensa como cristão, mas raciocina como legalista judeu.